Os mapas de precipitação e conseqüentemente o número de dias sem chuva (dias secos) estimados por satélites possuem a vantagem de ter uma alta freqüência temporal (15 minutos) e uma alta resolução espacial (4 km). Porém, há também incertezas associadas ao método utilizado que não consegue identificar e quantificar tão bem a precipitação de origem estratiforme. Por outro lado, os mapas estimados com dados de estações são obtidos por meio de interpolação de medidas pontuais e, portanto a qualidade depende da densidade de estações pluviométricas. Como as duas metodologias possuem características distintas, ressaltamos que os mapas de precipitação e dias secos por satélite e estações poderão eventualmente apresentar diferenças. Portanto, o usuário deve considerar as duas estimativas como complementares e devem observá-las em conjunto.